terça-feira, 29 de maio de 2018

Empresa Águas de Guariroba inicia a implantação de rede de água na comunidade Indígena Água Bonita



29/05/2018                       09:00






Por; Sander Barbosa Pereira



Equipe da Águas de Guariroba realizando os preparos para a tubulação


A empresa  Águas de Guariroba iniciou nesta terça-feira na parte da manhã a implantação da rede de água, dando um grande passo  para uma melhor qualidade de vida da população. Com esta obra abre também espaço para concretizar a construção de moradias nesta comunidade situada em área rural de Campo Grande - MS.




Esta obra estava sendo aguardada desde o ano de 2017 e que agora se torna uma realidade para todos os moradores desta localidade.

Equipe da Águas de Guariroba e liderança Indígena 


Relembrando







Após  reunião na Agehab - Agência de Habitação de Mato grosso do Sul, com lideranças Indígenas e comissão da CREda Comunidade Indígena Água Bonita, Águas de Guariroba, Deputado Estadual João Grandão e Maria do Carmo diretora da Agehab, chegou se a um denominador comum que foi o consenso sobre a proposta de empresa Águas de Guariroba sobre a taxa de 18,00 reais para 20.000 litros cúbicos para cada família e a proposta para os agricultores que também foi aceita conforme foi explanado e discutido.

Maquinário fazendo a perfuração do solo para colocação dos canos







Lembrando que a comissão da CRE - Comissão de representantes do empreendedor da água Bonita, esteve acompanhando os trabalhos da implantação da rede de água.

Equipe da Águas de Guariroba chegando na comunidade Indígena Água Bonita






Nossos sinceros agradecimento a toda comunidade pela perseverança e ter acreditado que tudo um dia seria possível, a concretização de um sonho.

Máquina chegando para realizar a perfuração do solo


Hoje se concretiza em definitivo  o que antes era apenas um sonho ou uma leve esperança de uma comunidade, Parabéns e os sinceros agradecimentos a todos que apoiaram esta luta feita a várias mãos.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Em reunião com Águas de guariroba, comissão da Cre, lideranças Indígenas da água Bonita, parlamentar estadual e Agehab fecham acordo de tarifa social

22/05/2018                 14:00



Por; Cultura Nativa MS



Em reunião articulada com a Agehab e Águas Guariroba juntamente com a comissão da Cre e lideranças Indígenas da Água bonita além do deputado estadual João Grandão,tendo como ponto de pauta a discussão sobre a taxa social de água que desde do ano passado 2017, estava sendo amadurecida com pequenas dúvidas quanto ao modo da cobrança.

Estas dúvidas surgiram  após divergências quanto aos metros cúbicos por residência e também pela peculiaridade dos agricultores da comunidade que se situa em contexto rural.

Após algumas reuniões com a  CRE- Comissão de Representantes do Empreendimento da Água Bonita,agehab e assessoria do Deputado estadual João Grandão, juntamente com senhora Tereza da Agehab, assim definiram por tirar o indicativo desta reunião do dia 22 de Maio/ 2018 ás 14:00 na sede da Agehab.

Com o intuito de fazer uma discussão sobre as tarifas das residências e agricultores e sanar outras dúvidas levantadas pelas lideranças da comunidade  e fechar o acordo com a empresa Águas de Guariroba.

























Maria do Carmo diretora da Agehab explanou sobre o andamento das construções e relatou aos presentes de que dos 130 cadastros encaminhados para a CEF - Caixa Econômica Federal apenas 80 foram aprovados, os demais que ficaram de fora, tiveram irregularidades diversas.

Alertou aos presentes de que a questão da implantação da rede de água é extremamente fundamental para o inicio das obras na comunidade Indígena Água Bonita e sendo assim uma exigência do projeto para a Caixa Econômica Federal liberar os recursos para as moradias.


Equipe da Agehab



O Deputado Estadual João Grandão presente nesta discussão enalteceu a luta da comunidade por conquistar a regularização em definitivo da área hoje ocupada, assim como a Agehab que teve papel fundamental nesse processo de doação Junto ao governo do estado e que sua Diretora Maria do Carmo contribuiu de forma decisiva nesta conquista. 

Deputado Estadual João Grandão e Maria do Carmo - Agehab em momento de asinatura
Disse que fará interlocução para implantar uma extensão da escola municipal João Cândido na área destinada para este fim, juntamente com as secretarias tanto do governo estadual quanto do município de Campo Grande.

Nito Nelson Liderança Indígena assinando o acordo





















Nito Nelson liderança da comunidade Indígena em seu pronunciamento fez diversos questionamentos dentre os quais um deles foi referente ao mês de agosto que é o período da seca e que os gastos são maiores pediu para incluir este mês como uma referência na planilha de gastos dos agricultores o qual todos foram sanados as dúvidas e disse que concorda com a proposta da empresa Águas de Guariroba na questão da implantação da rede de água.

Sander Barbosa - Membro da comissão de fiscalização da CRE
O representante da Águas de Guariroba William disse que essa é uma proposta muito boa para a comunidade que ficou definida em 18,00 ( dezoito reais) por 20.000 litros cúbicos por famlia  e que as instalações não terão nenhum custo para os moradores, sobre questão de vazamentos disse que uma equipe fará o monitoramento para evitar desperdícios e consequentemente um aumento nos custos das tarifas de água.


Patricia e Genivaldo membros da comissão de fiscalização da CRE




























Após todas as dúvidas serem totalmente pacificadas, as autoridades presentes, comissão de fiscalização da CRE Água Bonita e lideranças Indígenas assinaram o documento com as propostas da Águas de Guariroba que alavancará o inicio das obras da rede de água e também o inicio das construções de moradias o mais breve possível.


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Um pequeno vídeo resumido sobre minhas ações e trabalhos em Comunidades Indígenas em Campo Grande - MS

21/05/2018                          15:40




Por; Sander Barbosa Pereira







Este pequeno vídeo reflete alguns momentos de lutas em prol das comunidades Indígena em contexto urbano de Campo Grande, capital do estado de Mato Grosso do Sul.

Podemos ver nas imagens, locais como comunidade Indígena da Vila Bordon, Comunidade Indígena Vila Romana, Comunidade Indígena Santa Mônica e Comunidade Indígena Água Bonita.

Assim também  um trabalho de conclusão de pós graduação feita em comunidades Indígenas com um tema especifico sobre educação escolar  Indígenas.

Na Comunidade Indígena Água Bonita atuei ativamente no processo de regularização fundiária desta aldeia e consequentemente com bons resultados.

Outras comunidades também podem ser lembradas como, Indubrasil, Inápolis, Darcy Ribeiro.

Por sinal ainda há muitas lutas pela frente pois além da habitação ser elencada sempre como prioridade, regularização fundiária é uma das minhas bandeiras de lutas.

Lembro que educação é extremamente fundamental para a manutenção da língua materna, assim como construções de escolas bilíngues nas comunidades, após isso Saúde, cultura, esporte, cursos profissionalizantes, agricultura entre outros.

Assembleia Legislativa decreta e Governo sanciona lei que regulariza a situação Fundiária da Comunidade Indígena Água Bonita em definitivo



17/05/2018                                          16:17



Por; Sander Barbosa Pereira




Diário Ofical Nº  9.387 10 de Abril 2017 página 2

Lei Estadual Nº 4.992 de 07 de Abril de 2017

http://www.spdo.ms.gov.br/diariodoe






sexta-feira, 11 de maio de 2018

Mais um passo: Comunidade Indígena e CEF celebram assinatura de contratos


04/05/2018                                          17:00




Por; Sanders Barbosa





Em mais um passo para a realização do sonho da casa própria, na tarde desta sexta - feira dia 04 de Maio, funcionários da CEF - Caixa Econômica Federal, juntamente com funcionários da Agehab celebraram as assinaturas de contratos com a comunidade Indígena Água Bonita.




Esse momento marca a vida de muitas famílias na realização de um sonho de ter uma moradia, assim ter uma grande qualidade de vida.



São mais de três anos aguardando este momento tão almejado, apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelas famílias até este momento, as barreiras foram superadas com muita perseverança, fé e acima de tudo com um grande otimismo.





* OBS: todos os trabalhos de postagens, fotos e edição de matérias do blog são feitas de maneira voluntária e gratuita.
O autor não recebe nenhuma ajuda de custo ou recursos financeiros

35 anos após Juruna, indígenas seguem sem representação política no Brasil


29/04/2018             16:00



MAÍRA STREIT (AGÊNCIA PÚBLICA)

Segundo TSE, candidatos indígenas correspondem a apenas 0,34% do total.
Preconceito da sociedade e falta de apoio financeiro estão entre os motivos da baixa participação




ARQUIVO FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA












35 anos após Juruna, indígenas seguem sem representação política no Brasil Incêndios, pistolas e sangue: violência no campo brasileiro cresce e ameaça comunidades tradicionais
35 anos após Juruna, indígenas seguem sem representação política no Brasil Os indígenas que escaparam do extermínio.

Em 19 de abril de 1983, o cacique xavante Mário Juruna subiu ao plenário da Câmara Federal para um discurso histórico em homenagem ao Dia do Índio. “Eu não vim aqui fuxicar com ninguém, eu vim aqui para trabalhar, para defender o povo, eu vim aqui para lutar. Eu quero que gente comece a respeitar nome de Juruna.

Eu quero que gente trate índio brasileiro o mais possível dentro do melhor. Cada um de nós tem consciência e cada um de nós tem capacidade. Ninguém tem menos capacidade.”


Combativo e questionador, ele se tornou o primeiro e único parlamentar indígena do país, eleito com 31 mil votos pelo PDT do Rio de Janeiro, com o apoio de figuras emblemáticas do partido, como Darcy Ribeiro e Leonel Brizola. Foi deputado até 1987, período marcado por embates acalorados e ataques sofridos pela mídia e outros políticos, na tentativa de desmoralizá-lo.

Sua marca registrada foi um gravador portátil, que levava a tiracolo para registrar todas as conversas com autoridades, sob o argumento de que a palavra do “homem branco” não tinha valor. “Faz muita promessa e depois esquece tudo”, disse em entrevista ao jornal O Pasquim.

Quase perdeu o mandato ao bater de frente com o governo militar. “Todo ministro é a mesma panelinha, é a mesma cabeça. Não tem ministro nenhum que presta. Para mim todo ministro é corrupto, ladrão, sem-vergonha e mau-caráter. Não vou dizer que todo ministro é bom, legal e justo. Vou dizer que todo ministro é do mesmo saco que aproveita o suor do povo trabalhador”, bradou no Congresso Nacional, provocando a ira do presidente João Figueiredo, que pediu sua cassação. O deputado acabou recebendo apenas uma censura na Casa.

Outra polêmica em que se envolveu foi ao denunciar o empresário Calim Eid, que teria oferecido 370 milhões de cruzeiros para que votasse em Paulo Maluf, opção dos militares às eleições indiretas para presidente da República. Juruna devolveu o dinheiro, relatou o ocorrido em uma coletiva de imprensa e acabou votando em Tancredo Neves, candidato da oposição.

Antes de se despedir do cargo, ele criou a Comissão Permanente do Índio e viu aflorar uma intensa mobilização dos indígenas e seus aliados durante a Assembleia Nacional Constituinte (ANC), que atuou na elaboração da Carta Magna promulgada em 1988. 

A nova Constituição simbolizava a transição democrática do país após mais de duas décadas de ditadura, especialmente cruéis para os indígenas, como registrou o relatório da Comissão da Verdade, publicado em 2014. Pelo menos 8.350 indígenas foram mortos entre 1964 e 1985 em massacres, expulsões de terra, remoções forçadas, contágio por doenças e vítimas de torturas e maus-tratos em campos de concentração criados pelos militares.

Na tribuna da Constituinte

A intensa participação indígena no período da Constituinte revelou ao país uma realidade quase desconhecida pelos brasileiros. Centenas de indígenas foram a Brasília e ocuparam gabinetes de parlamentares e o plenário do Congresso. 

O discurso de Ailton Krenak — então uma jovem liderança — em setembro de 1987 na tribuna ressoa ainda hoje. Vestindo um impecável terno branco, ele tingia o rosto de preto à medida que ensinava ao país: 

“O homem indígena tem um jeito de pensar, tem um jeito de viver, tem condições fundamentais para sua existência e para a manifestação de sua tradição, da sua vida, da sua cultura que não colocam em risco — e nunca colocaram — sequer a vida dos animais que vivem ao redor das áreas indígenas quanto mais de outros seres humanos”, dizia, provocando entre os brancos um “incômodo civilizatório”, como definiu o deputado constituinte José Carlos Saboia (PMDB-MA) em entrevista ao Instituto Socioambiental (ISA)




O discurso contundente de Krenak pela aprovação da Emenda Popular da União das Nações Indígenas, apoiado por uma mobilização indígena sem precedentes, foi decisivo para assegurar uma identidade cultural própria quanto à organização social, às línguas, à religião e às tradições e estabelecer o direito inalienável sobre seu território — e o Estado como responsável pela demarcação das terras — nos artigos 231 e 232 da Constituição.

A partir daí, criaram-se as condições para que os indígenas retomassem suas terras, preservando suas culturas e a vida de seus descendentes. A população — que era de cerca de 140 mil indígenas à época da Constituição — hoje ultrapassa 800 mil indígenas, segundo os números do IBGE. As articulações políticas também se intensificaram e hoje eles contam com entidades fortes, como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), presidida por Sônia Guajajara, pré-candidata pelo PSOL à vice-presidência do Brasil nas próximas eleições. Mas continuam sem representantes no Congresso.

Juruna não conseguiu se eleger novamente e morreu em 2002, aos 58 anos, em um casebre no Guará, cidade próxima a Brasília, depois de um longo tempo com dificuldades financeiras e problemas de saúde que o condenaram a passar os últimos anos em uma cadeira de rodas. Foi velado no salão da Câmara e enterrado na aldeia Barreirinho, na Reserva Xavante São Marcos, hoje Terra Indígena São Marcos, em Barra do Garças (MT)

O neto de Juruna

Embora não tenha tido muita convivência com o avô famoso, Rafael Weree conhece bem essa história. Ele nasceu no ano em que Juruna foi eleito e, hoje, aos 35 anos, atua como presidente nacional do movimento indígena do PDT. Começou a militância política durante o curso de antropologia, na Universidade de Brasília (UnB), e não demorou para perceber que essa seria uma possibilidade de levar adiante a luta pelos direitos dos povos tradicionais, defendidos pela família.


“Fui com a cara e a coragem, pois a causa era maior do que qualquer coisa”, diz Rafael Weree. ARQUIVO FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA


Disputou uma vaga a deputado distrital em 2014, então pelo PCdoB, mas os percalços para se lançar na vida pública não foram poucos. “Quando participei da eleição, não tive apoio nenhum como candidato. Fui com a cara e a coragem, pois a causa era maior do que qualquer coisa. Na minha opinião, a verdadeira democracia está na participação das minorias. Sendo assim, considero que a atual legislatura não representa as populações mais vulneráveis”, afirma.

De fato, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou pela primeira vez o mapeamento dos candidatos usando o critério “cor ou raça”, há quatro anos, a porcentagem de representantes indígenas ficou em último lugar, com 0,32%. Os autodenominados amarelos correspondiam a 0,46%, e os negros foram responsáveis por 9,24%.

Em 2016, o resultado não foi muito diferente. Das 475.351 pessoas que concorreram no pleito municipal, somente 0,34% eram indígenas, etnia com o menor número de participantes. Foram cerca de 1.600. Desse total, 28 competiam pelo posto de prefeito; 57, pelo de vice-prefeito e 1.519, pelo de vereador. Entre os que se identificaram como indígenas, a maioria era do sexo masculino. Foram 72,38% do grupo, enquanto as mulheres ficaram com 27,62% das candidaturas.

O escritor e ambientalista Kaká Werá também apostou na carreira política. De origem indígena, ele foi criado na periferia de São Paulo e desde a juventude acompanhou o processo de demarcação territorial dos guaranis no distrito de Parelheiros e o empoderamento da comunidade local. Tentou uma vaga ao Senado pelo PV paulista, ficando em quinto lugar na votação que culminou na vitória de José Serra (PSDB).

Racismo

A publicação “Perfil dos Candidatos às Eleições 2014: sub-representação de negros, indígenas e mulheres: desafio à democracia”, lançada pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), constatou que o racismo da sociedade brasileira está entre as principais razões para a desigualdade no acesso a cargos eletivos. A falta de apoio financeiro e tempo de exposição na mídia também está entre os motivos para a sub-representação dos indígenas e outras minorias no Congresso. De acordo com o estudo, esses desvios só serão superados com uma profunda reforma no sistema político.

“É preciso que os brasileiros e as brasileiras se vejam nos espaços de poder, que grupos socialmente excluídos possam participar dos processos decisórios, elaborando leis e tomando decisões em prol da sociedade. Isso também contribui para a superação de fenômenos como racismo e sexismo institucionais, rompendo com estruturas de poder tradicionais, herdadas do colonialismo”, enfatiza o texto.

Ainda que conseguissem se eleger, os representantes indígenas dificilmente conseguiriam hoje emplacar suas pautas diante do rolo compressor dos ruralistas como mostraram as reportagens da Pública desta semana.

Cotas

Como observa Oiara Bonilla, professora no Departamento de Antropologia do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF), é “justamente no âmbito do Legislativo que estão sendo travadas as disputas mais implacáveis contra seus direitos, adquiridos com a Constituição de 1988 e ao longo de séculos de luta.

Para a professora da UFF, porém, a eleição de parlamentares indígenas ajudaria a frear os avanços do lobby ruralista. Ela cita como alternativa a Proposta de Emenda à Constituição 320/2013, de autoria do deputado Nilmário Miranda (PT-MG), que sugere a criação de quatro vagas especiais para deputados federais que seriam ocupadas por indígenas.

Em alguns países da América Latina, como Colômbia e Venezuela, a reserva de cadeiras no Legislativo para esse segmento da população já é uma realidade.

 

Ela vê com bons olhos a candidatura de Sônia Guajajara na chapa do coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos. 

Segundo a professora da UFF, a presença da psolista nos debates pode até não mudar a situação dos indígenas de forma direta, mas deve pautar assuntos relevantes e normalmente esquecidos pela política tradicional.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Comissão debate a regularização da água potável para a Aldeia Água Bonita


08/05/2018                 16:43

Relembrando

3 de julho de 2017 

Tereré News 

Comissão discute a alternativa proposta pela Águas Guariroba para fornecer água para a Aldeia Água Bonita


SANDER BARBOSA - COMUNIDADE INDÍGENA ÁGUA BONITA





A Comissão de Desenvolvimento Agrário, Assustos Indígenas e Quilombolas, realizou nesta tarde (3/7), uma reunião para discutir a regularização do fornecimento de água para a Aldeia Água Bonita. Foi discutido o modelo de cobrança que a concessionária Águas Guariroba pretende por em prática na aldeia, que fica próxima ao bairro Tarsila do Amaral, na região norte de Campo Grande. A proposição do evento é do deputado João Grandão (PT), membro do grupo de trabalho,

João Grandão explicou os encaminhamentos da discussão entre os participantes do encontro. “Foi uma reunião extremamente esclarecedora por parte da Águas Guariroba. Deliberamos que na quarta-feira, às 19h, estaremos lá na aldeia para que a comunidade possa definir junto conosco, pois a decisão é de toda comunidade indígena. 

Faremos um convite para que o máximo de pessoas esteja nessa reunião, a fim de que seja resolvida finalmente uma questão que vem se arrastando há tanto tempo e também teve a sensibilidade por parte do Governo do Estado. 
Estamos muito próximos de resolver um problema que vai promover saúde e garantir cidadania à comunidade indígena com a distribuição de água tratada para que as pessoas usem a água com segurança”, esclareceu.

O coordenador de projetos sociais da Água Guariroba, William Carvalho, enumerou os pontos da proposta da concessionária aos indígenas. “A comunidade usa hoje água clandestina, sem a rede apropriada, utilizando mangueiras que tem intervenção de terras e contaminação. 

A nossa proposta é assumir um poço que está desativado e fazer uma extensão de rede para que a água chegue adequadamente a cada residência, nas duas aldeias, tanto na principal, quanto no assentamento um pouco abaixo, fazendo toda a rede de água com cavaletes, por uma tarifa de R$18 reais para um consumo até 20 mil litros por cada residência”

Sander Barbosa, representante da Aldeia Água Bonita II (assentamento) relatou a satisfação que os moradores terão com o fornecimento de água tratada. “É uma proposta muito boa, viável, que atende a demanda da comunidade, tendo em vista que grande parte está numa condição precária, estão desempregados. 

Essa proposta agrega e traz alegria para a sociedade indígena em Campo Grande. No assentamento temos 138 famílias, mais 60 famílias no Água Bonita I, serão então 198 pessoas atendidas, e hoje ainda vivemos numa situação complicada, mangueiras furadas, o que as vezes ocasiona falta de água, e muitas famílias tem crianças recém-nascidas e menores até cinco anos, que precisam mais de água que os adultos”, ressaltou o indígena. O morador da Aldeia Água Bonita I, Elcio Terena, comentou sobre a situação das famílias que lá vivem. “Estamos há 16 anos na Aldeia Água Bonita, e por ser uma área colada ao perímetro de Campo Grande, há muitos problemas sociais. 

A gente tem agora essa garantia, a parceria que a Águas estará fazendo para nós que nos traz bastante felicidade pois vai atender uma demanda nossa. A água é uma necessidade de todos e a gente fica bastante feliz. Excelentíssima a proposta da Águas Guariroba, não vai pesar tanto para a comunidade, que as vezes não tem nem um emprego fixo, essa taxa social a gente pode assumir”, registrou Elcio.

Além da presença das lideranças indígenas da Aldeia Água Bonita I e II, estavam também o técnico administrativo Marcel Nakasato Okumoto, representado o Ministério Público da União (MPU), a indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai), Rebecca Dayanna Amarilha Albino, Sinara Minetto, do Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul (DSEI-MS), a defensora pública Jane Inês Dietrich e a presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Mato Grosso do Sul (Consea/MS), Vânia Almeida.

Também participam da Comissão de Desenvolvimento Agrário, Assuntos Indígenas e Quilombolas os deputados Eduardo Rocha (PMDB), presidente, Mara Caseiro (PSDB), vice-presidente, Grazielle Machado (PR) e Renato Câmara (PMDB). 


Por: Christiane Mesquita Foto: Wagner Guimarães

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Criação de grupo de whatsapp agiliza processo de construções e reformas de moradias na comunidade Indígena Água Bonita

07/05/2018                                                  13:10



Por; Sanders Barbosa

 Com o objetivo de aproximar mais as pessoas de uma comunidade e agilizar tornando mais rápida as informações em tempo real e com um custo bem reduzido, pensando nesta ferramenta de compartilhamento de informações, foi criado o grupo de whatsapp da comunidade Indígena da Água Bonita com a temática reforma e posteriormente também nominada de construção e parte do módulo 03, 3ª etapa. 


Neuza Francisco - AGEHAB-MS


Sendo que ainda há outros módulos criados como os numeros 01,02 com seus respectivos coordenadores.

Com fins para interagir com os componentes deste grupo juntamente com os funcionários da Agehab/MS.

Com esta ferramenta é possível enviar os documentos de forma simples ou digitalizados, ganhando – se tempo e custos com deslocamentos de longas distâncias e agendamento de reuniões com pautas definidas de acordo com a situação do andamento sobre temas como reformas e construções e assinaturas de documentos.

Wilson Garcia - AGEHAB-MS



Para o administrador do grupo de Whatsapp Sander Barbosa “ essa ferramenta aproxima cada vez mais a comunidade e fortalece ainda mais os trabalhos assim também, como a união entre os moradores da comunidade ”.



Com esta agilidade foi possível reunir os integrantes e escolher a comissão de abertura das contas junto a caixa econômica Federal - CEF no dia 26 de Abril/2018.

Patricia, Daniely e Elivelson


Tendo como titulares, Sander, Genivaldo, Patricia e Elivelson que lá estiveram e cumpriram os deveres junto ao Banco, assinando os documentos necessários.

Sander Barbosa e Genivaldo sendo sabatinados e escolhidos




Sander e Genivaldo em momento de agradecimentos pela escolha para compor a comissão de abertura das contas junto a Caixa Econômica Federal CEF.

Nossos Sinceros agradecimentos a todos (as) que estão contribuindo com a disponibilidade de seus tempos, apesar de todas as dificuldades.

Parabéns Mato Grosso do Sul, estado em pleno desenvolvimento

  11 de Outubro - 2022  23:23 Por; Cultura Nativa - MS