19/10/2015 19:00
Por; Sander Barbosa Pereira
Atendendo ao convite do acadêmico
Rodolfo o Vice presidente da Associação de Moradores da Comunidade Indígena Água Bonita Alexandre Arévalos palestrou aos
acadêmicos do curso de pedagogia IESF FUNLEC da disciplina Educação e Formação para as Questões Étnicas
Raciais com a orientação de professora Adriana.
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Vice presidente da comunidade Indígena Água Bonita Alexandre Arévalos |
Em sua fala o Vice Presidente abordou a parte cultural
como o modo de vida dos nossos antepassados aos tempos atuais, disse aos acadêmicos a importância das rezas para o
povo indígena assim como as danças, “ dependendo
da força da reza é possível evocar o chamamento de alguma espécie a presença
dos presentes neste ritual ”.
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Presidente do CMDDI Sander Barbosa e Alexandre Arévalos da Comunidad Indígena Àgua Bonita |
Ainda explanou sobre as caças e
tipos de alimentos e as armas que são utilizadas como o arco e flecha
especialmente preparados para cada ocasião, disse que a manutenção da cultura
indígena é uma forma de enfrentar o processo de aculturação frente a
proximidades dos centros urbanos.
O presidente do Conselho
Municipal dos Direitos e Defesa dos Povos Indígenas de Campo Grande – CMDDI,
Sander Barbosa em continuidade ao debate abordou temas como as demarcações de
terras aqui no Mato Grosso do Sul, além da situação dos processos em andamentos
em especial aos casos do Cerro Marangatu em Antonio João e Dois irmão na região
de Sidrolândia ambos emblemáticos por
razão de mortes de indígenas.
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Presidente do CMDDI Sander Barbosa em sua palestra |
Ainda citou os artigos 231 e 232
da Constituição Federal e o recente projeto de emenda constitucional PEC 71,
além das recentes Comissões parlamentares de inquéritos – CPI do Cimi e CPI do
Genocídio cada uma com objetivos distintos.
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Acadêmico Rodolfo fazendo perguntas ao presidente do Conselho Municipal dos Direitos dos Indios |
Durante os debates respondeu
perguntas sobre a documentação Indígena como o RANI – Registro Administrativo
de Nascimento, Parque Nacional do Xingu, censo da população do nosso
estado/capital, demora nos processos de demarcação, uso de tecnologias
diversificadas além de indígenas nas universidades.
Nossos agradecimentos especiais
aos acadêmicos (as):
Rosenilda, Rodolfo, Maria Cecilia, Sandra,
Vanessa, Eudinéia, Martina, Daniela Taisla, Daniela Nogueira, Arilucy, Vanessa
Bartiman, Thais, Thalita