quarta-feira, 31 de agosto de 2011

MPT discute opção de trabalho para índios com fim do corte de cana

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 31/08/2011 20h51
Edmir Conceição

O MPT (Ministério Público do Trabalho) e a CPIFCT/MS (Comissão Permanente de Investigação e Fiscalização das Condições de Trabalho de Mato Grosso do Sul) realizam na tarde desta quinta-feira (01), na aldeia Jaguapiru, um encontro com a comunidade indígena para falar sobre opções de formação de mão-de-obra entre os índios.

Durante a reunião, que contará com procuradores do Trabalho e outras autoridades, deve ser apresentado o relatório da consulta feita entre as comunidades sobre as preferências em termos de cursos profissionalizantes e ainda um relato sobre o andamento desse processo nos órgãos competentes.

Essa movimentação acontece por conta da proibição do corte de cana manual a partir do próximo ano em Dourados. Com a obrigatoriedade da mecanização, toda a mão-de-obra será automaticamente dispensada. Os índios são maioria entre os cortadores de cana. A reunião será na Escola Tengatuí Marangatu, às 13h30.

domingo, 28 de agosto de 2011

INDIGENAS DA ALDEINHA DE ANASTÁCIO E LIDERANÇAS LOCAIS, ALÉM DO COORDENADOR DO SETORIAL INDIGENA PT/MS DEBATEM QUESTÕES REFERENTES A PREVIDÊNCIA SOCIAL E QUESTÃO FUNDIÁRIA

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27/08/2011  19:00

POR  CULTURA NATIVA - MS

( fotos: Eduardo Barbosa Pereira Neto )




Em evento realizado ontem 27 de agosto as 19:00 horas na aldeinha indigena do Municipio de Anastácio com a participação de lideranças indigenas e lideranças locais foi debatido dois temas muito importante para o futuro desta comunidade indigena sendo eles: 

A questão previdênciaria que limita os indigenas urbanos aos auxilios especiais do INSS impondo algumas restrições na aquisição destes beneficios como a sobrevivência a venda de artesantos elaborados com matérias - primas, assim sendo recebem uma certidão da Funai que oficializa as atividades que desempenham para posterior encaminhamento ao INSS. O grande impecilho é encontrar as matérias primas para exercer tais exigencias tendo em vista terem que respeitar as leis ambientais ora vigentes dentro dos grandes centros urbanos.

Dentro destas discussões houve propostas no sentido adquirir uma área que seja da União para o trato com a agricultura familiar o que já entra na questão da parte vegetal (previstos no artigo 11 da Lei Brasileira da Previdência Social). Outra proposta foi fazer levantamentos junto ao municipio de Anastácio, governo do estado e federal a situção fundiária deste aldeamento o que ainda é uma incógnita, feito estes levantamentos se der positivo pelo municipio ou estado detentores dos titulos da área, forma - se uma comissão para fazer articulações no sentido destes detentores doarem esta terra para à União. 

"O lider flavio disse que esta esperançoso e confiante de que alguma resposta positiva irá ser alcançada após este evento  foi muito esclarecedor , pois irá beneficiar os idosos que não podem aposentar-se e as mães que não conseguem o auxilio natalidade que é assegurado pela previdência Social".

Entre estas propostas tambem surgiu outra no sentido de montar uma comissão e ir  ao MPF - Ministério Publico Federal no sentido de incluir alguns quesitos referente ao trabalho autonomo muito comum entre os indigenas residentes nos grandes centros. 

O coordenador do Setorial Indigena Sander barbosa Pereira que foi o palestrante deste encontro disse que as pautas debatidas neste evento propiciou abranger os horizontes de conhecimentos desta aldeia e de suas liderenças, enalteceu ainda  todas as lideranças locais e seus parceiros que não mediram esforços para debater uma saida para o drama dos indigenas que residem nos pequenos e grandes centros na busca de seus direitos amparados e protegidos  pela constituição de 1988 e do estatuto do Indio Lei 6001.

VER MAIS FOTOS NO LINK ABAIXO

http://www.4shared.com/photo/aYj1b4b1/SANDER_BARBOSA1.html 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Tetila apela às autoridades para que apurem mortes de índios no MS


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A violência contra a comunidade indígena voltou a ser assunto na Assembleia Legislativa. Na sessão desta quarta-feira (24/8), o presidente da Comissão de Trabalho, Cidadania e Direitos Humanos, deputado estadual Laerte Tetila (PT), fez um apelo para que as autoridades competentes apurem os assassinatos de índios em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, são mais de 70 homicídios nas últimas décadas.

“Desde os anos 90, já contabilizamos 70 assassinatos de índios no Estado, sendo que em nenhum dos casos os autores foram presos e condenados”, disse. Tetila aponta a disputa por terras como sendo a principal causa das execuções.

Para o parlamentar, existe um forte preconceito contra a comunidade indígena. “Evidenciamos este preconceito ao constatar o número de índios presos nas cadeias: são mais de 200, a maioria sem sentença da Justiça. Trata-se de uma estatística estarrecedora”, afirmou.

Mais uma vítima - Ontem faleceu uma das vítimas do atentado a um ônibus escolar que transportava indígenas em Miranda. O crime aconteceu no dia 3 de junho e ainda não se sabe a autoria.

Uma garrafa com líquido explosivo foi lançada no ônibus que transportava 30 alunos indígenas que cursam o ensino médio naquela cidade. O ataque aconteceu quando os estudantes voltavam para a Aldeia Cachoeirinha.

Quatro indígenas sofreram queimaduras graves e foram internados na Santa Casa de Campo Grande. “Lurdesvoni Pires, de 28 anos, estava internada há mais de dois meses com 70% do corpo queimado. Infelizmente, a jovem não resistiu e faleceu. É mais uma vítima para somar à estatística. Não podemos ficar calados, exigimos providências urgentes das nossas autoridades”, desabafou.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Professor Kaiowá será o primeiro mestre em História no Brasil


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4/08/2011 09h36 - Atualizado em 24/08/2011

Dourados News

O professor Izaque João, pode ser o primeiro indígena da etnia Kaiowá a receber o título de “Mestre em História” no país caso tenha o trabalho de mestrado aprovado amanhã, em defesa que vai ser realizada na Aldeia Panambi.

O feito é um marco na história dos povos indígenas e para o Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), que pela primeira vez desde a sua criação terá a defesa de uma dissertação de mestrado produzida por um indígena.

O trabalho “Jakaira Reko Nheypyrũ Marangatu Mborahéi: origem e fundamentos do canto ritual Jerosy Puku entre os Kaiowá de Panambi, Panambizinho e Sucuri’y, Mato Grosso do Sul”, é resultado de estudos realizados entre 2009 e 2011 pelo professor indígena, que mora e dá aulas na aldeia, que fica em Douradina.

A defesa pública da dissertação de mestrado acontece amanhã (25) a partir das 7h30, na Aldeia Panambi. O local da defesa também é uma novidade, já que não será dentro da faculdade, e sim na comunidade indígena onde grande parte das pesquisas foi realizada.

Aldeia e favela são a mesma coisa, diz rappers guarani kaiowá



24/08/2011 11h01

Viviane Oliveira

 


Kelvin...










Bruno...








O grupo é mais conhecido em São Paulo do que em Mato Grosso do Sul. Com exceções de reportagens factuais, o Brô MC’s só recebeu destaque em jornais regionais quando foi atração na posse da presidente Dilma Roussef, em janeiro.

Mais do que qualidade musical, o grupo é importante pelo que representa e diferente porque pela primeira vez colocou o ritmo dos negros dos EUA na língua dos guarani kaiowá. A batida do rap é igual, mas as letras falam de preconceito contra os índios e miséria nas aldeias.

“Aldeia é como favela. O que muda é que lá eles usam fuzil e aqui é facão”, compara Kelvin, um dos compositores das rimas. “Muita gente acha que o índio é como se fosse um lixo”, emenda.

O fim do preconceito, para ele, começa pelo reconhecimento do trabalho do grupo. “A gente já é reconhecido nas grandes cidades, só que em algumas cidades daqui a gente não é reconhecido.”

Na relação de conquistas dos últimos 2 anos estão 30 apresentações dentro e fora do Estado, só no ano passado. O grupo passou pelo Sesc Belenzinho em São Paulo, abriu show de Milton Nascimento e Nação Zumbi em Campo Grande e esteve nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, além de Brasília e Minas Gerais.

Kelvin, Bruno, Clemerson e Charlie moram nas aldeias Jaguapirú e Bororó em Dourados e depois de uma oficina ministrada pela Cufa (Central Única das Favelas de Dourados), em 2009, lançaram o primeiro CD. “Em três meses produzimos, gravamos, e lançamos”, lembra Bruno.

Downloads das músicas na internet já passaram de 25 mil acessos, mas um dos momentos mais comemorados foi quando o clipe foi exibido pela MTV, no espaço dedicado ao hip hop.

Kelvin diz que, “lá fora”, as pessoas ao mesmo tempo em que estranham, admiram o grupo porque o guarani não é uma língua conhecida. “Isto serve de incentivo para as pessoas entenderem e admirarem está língua que é tão nobre e importante para nós”.

As letras são carregadas pelas tragédias enfrentadas pelas comunidades indígenas na região sul do Estado. “Para ter a ideia, eu começo a pensar na morte e no suicídio que tem nas aldeias da região e como eu posso mudar isso através da música”, explica Bruno.



e Clemerson. (Fotos: Viviane Oliveira)


Eles têm entre 17 a 20 anos, com uma vida bem parecida com a de quem vive na cidade. Charlie trabalha na construção civil e Kelvin em uma empresa de saneamento.

“Alguns lugares que a gente chega tem preconceito. Por exemplo, a gente tava esperando para cantar, ai de repente vem os alunos já falando: aqui não é a usina! Eles acham que só porque a gente é índio a gente vai ta trabalhando na usina”, reclama Clemerson.

O coordenador da Cufa e produtor do grupo, Higor Lobo, conta que os sons dos instrumentos usados - bumbo, tacho, violão e teclado - são gravados em estúdio, mas os ensaios são ao ar livre mesmo, na aldeia.

Ele conta que “agora há possibilidade do grupo tocar no Paraguai.Queremos mostrar o nosso trabalho para o país todo”.

O primeiro CD, feito de forma caseira, foi completamente vendido durante uma apresentação no Festival Conexão Hip Hop, em Dourados. Os próprios integrantes do grupo continuam oferecendo o trabalho e agora o Brô MC’s programa o lançamento do segundo CD, para o começo do ano que vem em Cuiabá (MT).

“As músicas serão gravadas no estúdio Inca, em parceria com a Cufa de MT. por meio do Selo Toda a vida,” explica Higor.

Sobre a música ser tão distante da cultura indígena, Kelvin diz que “não é por que a gente ta cantando rap que a gente ta deixando nossa cultura, a nossa cara, a nossa pele e o nosso sangue já mostram que a gente é índio mesmo, por ai a gente é reconhecido de longe como índio mesmo”.

O grupo já ganhou do MinC (Ministério da Cultura) o prêmio Preto Ghóez, dedicado ao hip-hop e agora quer respeito.

“Já tem crianças cantando a nossa música. Tem gente que acha que ser índio não é ser gente, aos poucos estamos mudando esse pensamento com o nosso rap”. Conheça a música no youtube




















Índio de 13 anos comete suicídio e corpo está há 16 horas no local sem perícia

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24/08/2011 10h03


Viviane Oliveira


A família aguarda há mais de 16 horas a chegada da Polícia Civil para perícia no corpo de adolescente indígena, de 13 anos, encontrado morto pendurado a uma corda no interior de uma choupana na aldeia Lima Campo no município de Ponta Porã, s 323 quilômetros de Campo Grande.

A Polícia Civil foi acionada e até agora não compareceu ao local para fazer os procedimentos necessários. O corpo foi encontrado na tarde de ontem por volta das 17h30.

Conforme o site Dourados Agora, o conselheiro de Saúde Indígena de Mato Grosso do Sul Fernando Souza disse que a Polícia foi acionada, mas não compareceu ao local. “É uma falta de respeito à comunidade indígena”, disse Fernando.

A família do garoto quer velar e sepultar o corpo, mas nada pode fazer até a chegada da perícia técnica. Fernando disse que foi informado pela Polícia de que não poderia entrar na aldeia sem autorização da Funai (Fundação Nacional do Índio).

De acordo com o coordenador da Funai de Ponta Porã, Silvio Raimundo da Silva, o órgão só foi acionado hoje de manhã. Uma equipe já foi para o local junto com uma viatura da Polícia Civil, segundo Silvio Raiumnundo.

Silvio explica que tem um termo na Polícia Civil dizendo que área federal é de competência da Polícia Federal, e não da Civil. “Com isso causa esse impasse”, lamenta.

Morte de índia é revoltante e macula mais o estado, diz Vander

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24/08/2011 10:23


Assessoria/EA

O deputado federal Vander Loubet (PT) considerou “extremamente revoltante e lamentável” a morte da índia terena Lurdesvoni Pires, de 28 anos, nesta terça-feira (23), na Santa Casa de Campo Grande, onde estava internada desde o dia 4 de junho, depois que o ônibus em que estava foi atacado.


Para o deputado, esta é mais uma agressão que não pode ficar impune, a exemplo do que ocorreu com lideranças indígenas como Marçal de Souza Guarany e Marcos Verón, e contribuem para macular o estado. “Entendo que essa morte vem confirmar uma triste e inconcebível estatística: que Mato Grosso do Sul figura entre os estados onde acontecem mais casos de agressão aos povos indígenas”, comentou Vander.


“Nenhuma agressão deve ser admitida, sobretudo de forma tão covarde e desproporcional. Os governos federal e estadual têm que assumir totalmente, doa a quem doer, todas as responsabilidades na apuração deste crime”, enfatizou.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Índia que sofreu atentado em ônibus escolar morre na Santa Casa


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23/08/2011


Eliane Souza

Morreu por volta das 18h desta terça-feira, na Santa Casa de Campo Grande, a indígena Lurdesvoni Pires, 28 anos, que estava internada há mais de dois meses, com 70% do corpo queimado. Ela estava em um ônibus escolar que sofreu atentado no mês de junho, no município de Miranda.

Lurdesvone teve 70% do corpo comprometido com as chamas que atingiram o ônibus. Uma, ou mais, pessoa ficou escondida em uma curva de estrada de chão na aldeia Babaçu e quando o ônibus escolar passou ateou uma espécie de tocha em chamas dentro do veículo escolar que carregava 30 passageiros. O atentado ocorreu no território indígena Cachoeirinha, onde vivem 6 mil índios que habitam seis aldeias.

No início da investigação, especulou-se a hipótese de o ataque ter sido motivado por uma briga envolvendo moradores da aldeia Babaçu contra os habitantes da aldeia Argola. O motivo da suposta desavença, contudo, não foi revelado. 

A Polícia Federal assumiu as investigações e não é descartada também a possibilidade de o atentado ter motivação relativa às questões de terras.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Miriam Belchior volta a destacar sustentabilidade da obra de Belo Monte


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22/08/2011 - 11h42


Vinicius Konchinski
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, voltou a ressaltar hoje (22) que a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte é sustentável. Ela disse que o governo federal está tomando todas as medidas necessárias para reduzir os impactos negativos da obra, no estado do Pará.

“Você mostra juízo com a ação, estamos agindo”, disse, ao citar os protestos contra a construção da usina ocorridos neste fim de semana em algumas cidades do país. A ministra disse que quem tiver uma visão técnica sobre a usina será convencido dos benefícios da obra.

A ministra participou hoje (22), na capital paulista, de um debate sobre o setor elétrico e as hidrelétricas no país.

Edição: Talita Cavalcante

Índios saem em passeata pela principal avenida de Dourados até prédio da Funai


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Grupo quer entregar documento ao órgão e ao MPF

 22/08/2011
Ângela Kempfer
Índios de 25 aldeias fazem na manhã de hoje protesto em Dourados, pedindo segurança e demarcação de terras. O grupo, de cerca de 300 pessoas, faz a concentração neste momento na principal praça da cidade, de onde seguirá em passeata até a sede da Funai.
O movimento espera a adesão de apoiadores como o MST e Comitê Popular de Dourados, formado por entidades de trabalhadores.

A manifestação marca o encerramento do Aty Guassu, assembléia da etnia guarani kaiowá que começou no dia 19 de agosto, no Passo Piraju, em Dourados.

Durante o encontro, um documento foi elaborado que será entregue na manhã desta segunda-feira ao Ministério Público Federal e à Funai.

As reivindicações são as mesmas que há anos são reapresentadas pelos guarani, como a agilidade no processo de demarcação de terras em Mato Grosso do Sul. Mas também há preocupações recentes, como conflito armado em Iguatemi.

Segundo os índios, pistoleiros armados invadiram na madrugada do dia 14 o acampamento na área reivindicada pelos índios como terra Indígena Pueblito Kuê. “Destruíram barracas, cortaram lonas e ameaçaram homens, mulheres e crianças. Os indígenas fugiram para mato e ninguém ficou ferido”, relata o Cimi (Conselho Indigenista Missionário).

Desde o dia 9 de agosto, famílias guarani estão na fazenda Santa Rita, cujo proprietário é o prefeito de Iguatemi, José Roberto Felippe Arcoverde (PSDB). Outra questão relatada no documento é a estrutura precária de atendimento médico em aldeias de Mato Grosso do Sul e a falta de políticas para geração de renda entre os índios.

A passeata deve começar em instantes, na principal avenida de Dourados, a Marcelino Pires.

domingo, 21 de agosto de 2011

Ativistas mobilizam-se no Brasil e no exterior contra Usina de Belo Monte

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Por Gilberto Costa, da Agência Brasil | Yahoo! Notícias

Brasília – Os movimentos Brasil pela Vida nas Florestas, Xingu Vivo para Sempre e a Frente Pró-Xingu querem fazer deste sábado (20) – Dia Internacional da Ação em Defesa da Amazônia – um dia de protesto contra a construção da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. As organizações alegam que 80% das águas do Xingu serão desviadas e que mais de 20 etnias indígenas ficarão desabrigadas após a construção da hidrelétrica.



Índios de diversas etnias do Parque do Xingu participaram do ato na Av. Paulista.



Os ativistas programaram manifestações em Belém, Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e protestos contra a obra em mais 11 cidades. Segundo os movimentos sociais, haverá manifestações também na próxima segunda-feira (22) em cerca de 20 cidades em 16 países - entre eles, os Estados Unidos, a Alemanha, a Inglaterra, a Noruega, o Irã, a Turquia e a Austrália. Os protestos serão em frente às embaixadas e consulados brasileiros.

Para Clarissa Beretz, do Movimento Brasil pela Vida nas Florestas, a mobilização internacional contra a usina é estratégica. “Quando vira uma questão mundial, os holofotes voltam-se para ela”. Este ano, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) recomendou que o Brasil suspendesse as obras da usina.

Além da OEA, organização da qual o Brasil faz parte, entidades estrangeiras com forte influência na opinião pública internacional, como a Amazon Watch e a Anistia Internacional, criticam a obra. Clarissa Beretz espera que, com a visibilidade no exterior, o governo mude a posição “intransigente” e converse “democraticamente” com as os movimentos contrários à hidrelétrica. “Sabemos que o país precisa de energia, mas queremos discutir alternativas”, disse ela, ressaltando que o o potencial da luz solar e dos ventos (energia eólica) podem ser mais bem aproveitados.




A manifestação em São Paulo ocorreu no vão livre do Masp.


Na opinião da jornalista Verena Glass, a construção de Belo Monte chama a atenção internacionalmente por causa do impacto na Amazônia, por causa da violação de direitos humanos dos povos indígenas e porque fere tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. “Com que cara vamos sediar a Rio+20?”, pergunta Verena, referindo-se à principal conferência ambiental internacional que o Brasil sediará no próximo ano.

Segundo a jornalista, os movimentos sociais também vão questionar a atuação de bancos públicos e privados no financiamento de obras como Belo Monte. De acordo com Verena, os principais bancos brasileiros participam de acordos internacionais que restringem o financiamento de atividades de impactos social e ambiental negativo.

Indio encontrado morto na rua pode ter sido vítima do frio na madrugada


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Fabiano Arruda e Viviane Oliveira

Um indígena, morador de rua, de aproximadamente 60 anos, morreu na madrugada deste domingo, por volta das 3 horas, na Rua 26 de Agosto com a avenida Calógeras, região Central de Campo Grande.

A suspeita é que ele tenha morrido de frio por conta das características que o corpo foi encontrado. O cadáver apresentava rigidez e estava sem proteção contra à baixa temperatura da madrugada.

O homem foi encontrado sem documentos. Na 26 de Agosto outros moradores de rua que andavam com a vítima disseram que ele se chamava João Batista. Eles afirmaram que estavam com cobertores nesta madrugada.

Claudinei Moreno, amigo do indígena, afirmou que dormia ao lado do idoso e que a vítima tinha saúde debilitada. Ingeria bebida alcoólica excessivamente e não se alimentava de forma adequada.

Segundo Claudinei foi um vigia do posto de combustíveis da região que chamou o Corpo de Bombeiros para atender a ocorrência.

O corpo foi encaminhado primeiramente ao serviço de verificação de óbito, onde vão os registros de morte natural que não foram registrados em hospitais. Depois seguiu para o IMOL (Instituto Médico Odontológico Legal) para identificação e confirmação da causa do óbito.







CUT ESTADUAL OFICIALIZA COLETIVO DE TRABALHADORES INDIGENAS EM MATO GROSSO DO SUL.


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20/08/2011 20:46

por Cultura Nativa - MS





















Com a presença de lideranças estaduais e nacionais da Cut entre elas o senhor Quintino presidente nacional da Cut e Jeferson Borges presidente da Cut/MS, lideranças politicas, vereadores e deputados estaduais federais, foi oficializado agora a pouco à criação do Coletivo de trabalhadores indigenas de Mato Grosso do Sul, com o objetivo de fortalecer as lutas dos trabalhadores indigenas do estado na busca de seus direitos trabalhistas seja no campo ou nos grandes centros.

Conforme disse o coordenador do recente e oficializado coletivo Carlos pacheco " é mais um instrumento de fortalecimento dos direitos e garantias trabalhistas dos indigenas do estado de Mato Grosso do Sul, iremos buscar melhores qualificações e propor cursos com qualidades que respeite as tradições e costumes dos povos indigenas, propor aos governantes e parlamentares a inclusão digital nas aldeias indigenas do interior e capital". 

Ivanildo um dos representante deste coletivo tambem expos com muita alegria este avanço dentro de um setor dominado por não indigenas e que irá se dedicar ao maximo dentro das questões trabalhistas voltadas aos patricios do estado.  

O coletivo tambem propõe ainda a busca de melhores condições de trabalhos, acabar com a exploração  indigena nas usinas e destilarias, dialogando com os empresários no sentido de tirar o trabalhador indigenas das condições degradantes e insalubres do corte de cana.

O evento foi prestigiado tambem por lideranças indigenas das areas  urbana de Campo Grande dentre elas; Wilson capistrano da Comissão permanente de assuntos indigenas da OAB/MS, representantes da Funai e Sindsef, cacique Enir terena, Osvaldo reginaldo da comunidade indigena Santa Luzia, além do coordenador do Setorial indigena do PT/MS Sander Barbosa, entre outros presentes.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Adolescente de 13 anos morre depois de colidir moto em veículo da Funasa em aldeia


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Garoto era filho do ex-cacique e chegou a ser levado para o hospital mas não resistiu

DA REDAÇÃO 18/08/2011 20h30


















Foto: Emmileny Monteiro/Região News
Moto e caminhonete envolveram-se em acidente na tarde de hoje


 Acidente registrado na estrada de acesso a aldeia Buriti a 14 km de Sidrolândia, envolvendo um veículo da Funasa placas H.Q.H 7910 e uma moto Honda Titan placas N.R.I 4364 de Sidrolândia, na tarde de hoje, matou um adolescente.

Na moto estavam dois adolescentes. Um deles era Bener Duarte Reginaldo, de 13 anos, que foi socorrido, mas chegou ao hospital sem vida e o outro que sofreu fratura exposta na perna direita.

Segundo informações a vitima era morador na Aldeia Agua Bonita..

De acordo com o cacique da Aldeia Tereré Valcélio Figueiredo, Bener é filho do ex-cacique da Aldeia Àgua Azul, Ageu Reginaldo. Valcélio foi quem reconheceu o corpo do adolescente no Instituto Médico Legal.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

III Conferência de Segurança Alimentar discute tema voltado à população indígena


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Noticias MS/JG

A III Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Mato Grosso do Sul, que começou na manhã desta quarta-feira (17), prossegue com os debates com tema voltado à população indígena, além da aprovação do regimento interno da Conferência. Este ano, o tema é “Alimentação Adequada e Saudável: Direito de Todos”.

O regimento interno da Conferência foi aprovado, através de debate democrático e voto dos participantes. Em seguida começou a mesa redonda que teve como tema central os avanços, ameaças e perspectivas para a efetivação do direito humano à alimentação adequada e saudável em população indígena.

Romiro Martins, índio da Aldeia Jaguapiru, em Dourados, opinou que uma das ações imediatas para resolver os problemas nutricionais dos índios seria a construção de tanques para criação de alevinos. “A questão da terra e da alimentação dos índios é um problema que se prolonga por anos e anos. Não há terra suficiente para plantarmos, mas há espaço para criação de alevinos", afirmou Romiro.

A técnica da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai/MS), Sheila Gomes de Alcântara, disponibilizou dados de diagnóstico, monitoramento e avaliação da segurança alimentar e nutricional dos povos indígenas. Ela também demonstrou as atividades do ‘Programa Conjunto’, que através de ações feitas por gestores municipais e estaduais levaram às comunidades qualificação profissional, capacitação, oficinas, com o objetivo de qualidade de vida e geração de renda.

A abertura da Conferência contou com a presença do governador André Puccinelli, que sancionou a Lei do Sistema Estadual de Segurança Alimentar e disse que não medirá esforços para proporcionar a toda população sul-matogrossense uma alimentação adequada e saudável; da secretária de Estado de Trabalho e Assistência Social, Tania Mara Garib, além de diversas autoridades.

A Conferência é preparatória para a IV Conferencia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional a ser realizada no período de 7 a 10 de novembro, em Salvador (BA), sendo que Mato Grosso do Sul poderá levar suas propostas e participar com 39 delegados.

Em discussão estão: elaborar propostas para construção da Política e do Plano Estadual na perspectiva do direito humano à alimentação adequada e subsidiar propostas, propiciar o intercambio e troca de experiência entre os participantes e eleger os delegados que representarão o Estado na IV Conferência Nacional.

A III Conferência Estadual é promovida pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea/MS), por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas).


O evento acontece no Grand Park Hotel até amanhã (18), das 7h30 até as 17 horas – na avenida: Afonso Pena, 5.282 – Chácara Cachoeira.

Testes de HIV, hepatite e sífilis serão aplicados em índios de todo o país

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FOlha

O governo lança neste mês um programa destinado a realizar testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C em todas as aldeias indígenas do Brasil.

A ação pretende examinar, até o fim de 2012, todos os índios brasileiros com mais de dez anos --idade média para o início da vida sexual no grupo-- e encaminhar para o tratamento os que obtiverem resultados positivos.

Segundo o secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves de Souza, resultados de um projeto piloto do programa, aplicado em 46 mil indígenas do Amazonas e de Roraima, indicaram níveis "preocupantes" de HIV e sífilis.

A prevalência de sífilis na população indígena avaliada é de 1,43%, inferior à média do resto do país (2,1%), ao passo que a de HIV foi de 0,1%, ante 0,6% da média nacional.

Para Souza, ainda que inferiores aos índices nacionais, ambos os dados exigem atenção por demonstrar que há transmissão dos vírus mesmo em populações isoladas, o que indica que seus integrantes mantêm contato com pessoas contagiadas fora das aldeias.

"Qualquer índio que obtenha resultado positivo em uma aldeia é motivo de preocupação", disse o secretário à BBC Brasil.

Em gestantes indígenas, a prevalência de sífilis foi de 1,03%, mais baixa que as taxas encontradas em gestantes nos centros urbanos (1,6%). O índice de HIV em indígenas gestantes foi de 0,08%.


Segundo o IBGE (Instituto de Geografia Estatística), há cerca de 650 mil indígenas em aldeias no Brasil.

INDIGENAS IRÃO FAZER ATO MUNDIAL PARA PROTESTAR CONTRA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE

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Nossa luta contra Belo Monte está chegando a seus capítulos finais e decisivos.




Eu choro porque ouço gritos e gemidos do meu povo indígena que entregou
todas as nossas terras aos homens brancos quando aqui chegaram e agora temos
que pedir ajuda aos homens brancos que, por amor a nossas almas e nossas
crianças nos salvem.... nos deixem pelo menos viver e permitam que assim
também vivam os nossos e os vossos filhos nas gerações vindouras. Nossos
pássaros e animais gritam porque já pressentem o cheiro da morte, e nós
também pressentimos, enquanto governos e políticos corruptos, empreiteiras e
mineradoras, em nome do dinheiro, querem matar o nosso Rio Xingu construindo
a Usina Belo Monte para gerar energia para indústrias que poluem,
superaquecem e destroem o planeta.

Hoje, não queremos que nos devolvam o Brasil, mas preocupada com o futuro do
planeta, com a minha qualidade de vida, de meus filhos e parentes indígenas,
eu questiono a respeito do homem branco em relação ao nosso planeta, que
também é a sua morada, e que há séculos poluí o ar, os oceanos e rios,
devastam as florestas e vendem animais da fauna levando-os á extinção.

Tento, mas não encontro respostas fáceis, senão as que já foram ditas na
carta escrita pelo nosso Cacique Sealth" (Ts'ial-la-kum), líder das tribos
indígena Suquamish e
Duwamish, que resume: "Quando a última árvore for cortada, quando o último
rio for poluído, quando o último peixe for pescado; aí sim eles verão que
dinheiro não se come".

Contra este projeto de morte, milhares de indígenas, milhões de mulheres e
homens no mundo já estão organizados para dia 20 de agosto defender a
Amazônia, mesmo sabendo que as máquinas já estão escavando o solo nas
cercanias do Xingu, mas não é tarde para silenciar seus motores - Clique e
veja como são: http://www.youtube.com/watch?v=OCrHpmt7sY4

ESTAREMOS REALIZANDO ESTE ATO MUNDIAL CONTRA BELO MONTE EM VARIAS CIDADES E
PAÍSES - Anote os estados brasileiros que já confirmaram a participação e
Países como: França, Equador, Peru, México, Estados Unidos, Canadá,
Argentina, Chile, Reino Unido, Espanha e Portugal.

Anote na agenda: Em São Paulo-SP o evento se realizará na Av. Paulista, em
frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo) as 13:00 hs.

No Rio de Janeiro- RJ, posto 4 na Av. Atlântica em Copacabana, as 14:00 hs

Em Salvador-BA, Praça Campo Grande, até a Praça Municipal, as 14:00 hs

Em Fortaleza-CE, praça José de Alencar, centro, as 13:00 hs

Em Recife-PE, Praça do Derby, as 14:00 hs

Em Brasília-DF, em frente ao congresso nacional, as 14:00 hs

Em João Pessoa- PB, feirinha de Tambaú, as 14:00

Em Belém-PA, Praça da República, em frente ao Teatro da Paz rumo ao Ver o
Peso, as 08:30 hs.

Na França, Parvis des Droits de L'Homme, Place du Trocadéro, Paris, 15:00h;
Em Portugal, Porto, Consulado Brasileiro, Av. França n° 20, as 13:00 hs;
LISBOA, Consulado Brasileiro, Praça Luis de Camões , CHIADO; Em San
Francisco, 300 - Montgomery Street, Suite 900, San Francisco, CA 94104, day
22, Monday, in Brazilian Consulate. Venha ou me ajude a divulgar. Muito
Obrigado!

INDIA TIKUNA WE'E'ENA MIGUEL - PRESIDENTE NACIONAL DAS MULHERES INDÍGENAS -
Eleita pela LIBRA gestão 2010 á 2014 - (11) 4829-3382 -
http://indiatikunaweeenamiguel.blogspot.com/ ou
http://caciquerobsonmiguel2.blogspot.com/

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Polícia desmonta bases de tráfico e armas em aldeia de Caarapó PF e Força Nacional cumprem mandados de prisão e apreensões


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do douradosagora


A Polícia Federal deflagrou hoje pela manhã mais um desdobramento da Operação Tekohá, desta vez na Aldeia Tey Cuê, no município de Caarapó.


A Operação desencadeada pela Delegacia de Polícia Federal de Dourados iniciou em 10 de junho passado, quando foram cumpridos 13 mandados de busca nas Aldeias Jaguapirú e Bororó, com a prisão em flagrante de 3 indígenas, além de apreensão de armas, entorpecentes e cartões de benefício de programas do governo retidos por traficantes.


O objetivo do desdobramento de hoje da Aldeia Tey Cuê na Terra Indígena de Caarapó é cumprir mandados de busca em endereços que foram identificados como pontos de prática de crimes relacionados a entorpecentes, armas de fogo e receptação, entre possíveis outros.


Estão sendo empregados na ação de hoje Policiais Federais que compõem o efetivo da Operação Tekohá, Policiais Federais da Delegacia de Dourados e membros da Força Nacional.

domingo, 14 de agosto de 2011

APÓS TRÊS ENCONTROS CONSECUTIVOS LIDERANÇAS INDIGENAS ESCOLHEM CINCO PRÉ CANDIDATOS A VEREADOR EM CAMPO GRANDE


13/08/2011

por cultura nativa ms










EM EVENTO REALIZADO DURANTE O DIA TODO NA SEDE DOS FERROVIÁRIOS CENTRO DE CAMPO GRANDE, AS LIDERANÇAS INDIGENAS PRESENTES, APÓS INTENSOS DEBATES SOBRE OS RUMOS DA POLITICA INDIGENA REFERENTE AOS INDIOS URBANOS NO CENÁRIO ELEITORAL DE 2012 E A POSSIBILIDADE DE ELEGER 02 VEREADORES DEVIDO AO AUMENTO DE NUMEROS DE VAGAS NA CÂMARA DE VEREADORES DE 21 PARA 29.    LIDERANÇAS INDIGENAS FIZERAM A CONCLUSÃO DO TERCEIRO ENCONTRO, ONDE FICOU DEFINIDO OS NOMES  DE 05 PRÉ CANDIDATOS INDIGENAS SENDO ELES:

- SANDER BARBOSA
- VANIO LARA
- ADIERSON MOTA
- DIONÉDSON
- EVANIZA MARIANO

FATOR ESSE QUE ELEVOU AS EXPECTATIVAS DE RESULTADOS POSITIVOS NA BUSCA DESSE SONHO DE ALCANÇAR A VITÓRIA RUMO AO LEGISLATIVO MUNICIPAL.

APÓS AS DEFINIÇÕES DOS NOMES, FICOU DEFINIDO PRIMEIRAMENTE À REALIZAÇÃO DE PLENÁRIAS NAS QUATRO ALDEIAS URBANAS: ÁGUA BONITA, TARSILA DO AMARAL,DARCY RIBEIRO E MARÇAL DE SOUZA.

ONDE A POPULAÇÃO DESTAS ALDEIAS TERÃO A OPORTUNIDADE DE OUVIR AS PROPOSTAS E COMPROMISSOS DE CADA PRÉ CANDIDATO E PODER OPINAR.

DENTRE ESTES 05 PRÉ CANDIDATOS APENAS DOIS OU TRÊS SERÃO DE FATO OFICIALIZADOS PARA A DISPUTA ELEITORAL DE  2012.



Parabéns Mato Grosso do Sul, estado em pleno desenvolvimento

  11 de Outubro - 2022  23:23 Por; Cultura Nativa - MS