Imprimir esta página
12/10/2012 20:44
12/10/2012 20:44
Artigo
Dedicado à memória do líder e irmão Kaiowá AMILTON LOPES
Apesar dos longos e tenebrosos 512 anos de lutas e resistências dos povos indígenas aqui no Brasil, ainda é possível acreditar no presente para a construção de um futuro baseado nas políticas publicas voltadas para os índios que aqui vivem e constroem um país com seus trabalhos e costumes tradicionais.
Aqui no Mato Grosso do Sul somos todos sabedores das problemáticas que envolvem a temática indígena no cenário regional, geralmente são problemas ligados às disputas por terras que sempre acaba em mortes e sofrimentos.
Destas bandeiras de lutas surgem lideranças de grandes qualidades, através de suas simplicidades e singelezas extraídas das dores dos combates nos campos de fazendas e cerrados, líderes moldados através das lágrimas derramadas assim como o próprio sangue de sua gente.
A terra sem males sempre os acompanha em suas lutas e pensamentos, assim também em seus rituais sagrados feitos no seu silêncio interior, na busca de contato com seu ñhanderú-guassú para pedir benções e proteções na esperança de superar barreiras que fatalmente terão que transpor nas buscas dos tekohás sagrados e consequentemente suas demarcações definitivas.
Nestas andanças entre cidades e aldeias foi moldado um líder que sempre tinha um sorriso a nos oferecer, de pura simplicidade más com grande conhecimento intelectual adquirido a duras penas e gigantescos sofrimentos.
Líder esse que teve o privilégio ainda na década de 80 de alçar voo aos EUA-Estados Unidos da América e participar de reuniões na ONU conquistando notoriedade internacional, um grande feito a época.
Na capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, participou da cena cultural que se desabrochava com a abertura política nos anos 80 juntamente com Cristina Matogrosso grande nome da atualidade.
Foi responsável também pela criação da grande reunião – ATY-GUASSÚ, centro das discussões e decisões dos Kaiowás e guaranis. Enfim teve grandes participações nas demarcações de terras aqui no MS.
Com certeza seu nome ecoará por gerações, pois seu legado causará grandes inspirações em novas gerações de lideres indígenas que nascem em épocas certas e incertas.
Dedicado à memória do líder e irmão Kaiowá AMILTON LOPES
Aqui no Mato Grosso do Sul somos todos sabedores das problemáticas que envolvem a temática indígena no cenário regional, geralmente são problemas ligados às disputas por terras que sempre acaba em mortes e sofrimentos.
Destas bandeiras de lutas surgem lideranças de grandes qualidades, através de suas simplicidades e singelezas extraídas das dores dos combates nos campos de fazendas e cerrados, líderes moldados através das lágrimas derramadas assim como o próprio sangue de sua gente.
A terra sem males sempre os acompanha em suas lutas e pensamentos, assim também em seus rituais sagrados feitos no seu silêncio interior, na busca de contato com seu ñhanderú-guassú para pedir benções e proteções na esperança de superar barreiras que fatalmente terão que transpor nas buscas dos tekohás sagrados e consequentemente suas demarcações definitivas.
Nestas andanças entre cidades e aldeias foi moldado um líder que sempre tinha um sorriso a nos oferecer, de pura simplicidade más com grande conhecimento intelectual adquirido a duras penas e gigantescos sofrimentos.
Líder esse que teve o privilégio ainda na década de 80 de alçar voo aos EUA-Estados Unidos da América e participar de reuniões na ONU conquistando notoriedade internacional, um grande feito a época.
Na capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, participou da cena cultural que se desabrochava com a abertura política nos anos 80 juntamente com Cristina Matogrosso grande nome da atualidade.
Foi responsável também pela criação da grande reunião – ATY-GUASSÚ, centro das discussões e decisões dos Kaiowás e guaranis. Enfim teve grandes participações nas demarcações de terras aqui no MS.
Com certeza seu nome ecoará por gerações, pois seu legado causará grandes inspirações em novas gerações de lideres indígenas que nascem em épocas certas e incertas.
“Pensei que não fosse ver meus amigos de lutas nunca mais, agora posso morrer em paz, pois os sonhos kaiowás se vão, mas nossos exemplos de lutas e esperanças serão eternos”.
(AMILTON LOPES)
SANDER
BARBOSA PEREIRA –LICENCIADO E BACHAREL EM LETRAS-UNIDERP, ATIVISTA INDIGENA, COORDENADOR DO SETORIAL INDIGENA DO
PT REGIONAL DE MATO GROSSO DO SUL, PRESIDENTE DA ONG INDIGENA CENTRO SOCIAL DE
CULTURA NATIVA E MEMBRO DO CMDDI-CG CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DOS INDIOS
DE CAMPO GRANDE - MS, ASSESSOR PARLAMENTAR.
Nenhum comentário:
Postar um comentário