Wendy Tonhati
A ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou nesta quinta-feira (6), uma nota pública pedindo rigor e rapidez na investigação do assassinato da liderança indígena Kaiowá Marinalva Manoel, de 28 anos.
O delegado responsável pelo caso, Edmar Batistela, informou ao Jornal Midiamax, que Marinalva não seria uma liderança, mas de acordo com os órgãos ligados à causa indígena a mulher seria uma das defensoras da demarcação da terra indígena Ñu Porã e integrante do Conselho Guarani-Kaiowá Aty Guasu.
Na nota, a ONU afirma que Marinalva teria recebido ameaças e que “são evidentes os elementos de feminicídio, assassinato de mulheres por razão de gênero”. Já conforme o delegado responsável pelo caso, o assassinato pode ter motivação passional.
A organização ainda cita a participação da indígena no dia 15 de outubro, em uma comitiva indígena reunida com representantes do Judiciário em Brasília. A nota é assinada pela Representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman.
Caso
Conforme o boletim de ocorrência registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Dourados, a indígena foi encontra na manhã de sábado (1º), na BR-163, sem roupa e com marcas de facadas na região tórax, pescoço, rosto e mão esquerda, que para a polícia significa que a vítima tentou de defender.
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