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22/10/2013 09:41
Aline dos Santos
Aline dos Santos
A Funai (Fundação Nacional do Índio) prorrogou o trabalho do grupo técnico que faz levantamento e avaliação de benfeitorias em fazendas localizada em Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia, área denominada de terra indígena Buriti.
De acordo com a portaria publicada hoje no Diário Oficial da União, o prazo foi prorrogado por mais três dias. O período inicial era de trinta dias.
O trabalho é feito por nove servidores, entre engenheiros agrônomos, técnico em agricultura e pecuária, analista de sistema e agente em indigenismo.
A disputa entre terenas e fazendeiros na região ganhou destaque nacional após a morte do índio Oziel Gabriel, em 30 de maio. Ele foi ferido na reintegração de posse da fazenda Buriti.
Desta forma, o governo federal passou a centralizar as negociações, com a proposta de indenizar os fazendeiros pela terra nua. Antes, somente benfeitorias eram pagas.
Já foi formado grupo de trabalho com técnicos da Agraer (Agência Estadual de Desenvolvimento Agrário) e da SPU (Secretaria do Patrimônio da União).
O levantamento vai estabelecer o preço das áreas, incluindo a terra nua e benfeitorias. Estima-se que o custo seja de R$ 150 milhões.
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