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24/07/2014 10:40
Kleber Clajus
Kleber Clajus
Com seis áreas invadidas por índios e sem dinheiro a Prefeitura de Campo Grande aguarda o lançamento de nova etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida para suprir déficit de cerca de 350 moradias para indígenas.
Se conseguir êxito na aprovação de projetos, as obras, que devem exigir investimentos de aproximadamente R$ 15 milhões, poderiam ser concluídas em até um ano e meio.
“Temos dentro do programa frentes destinadas a atender os indígenas, mas hoje não há área e recurso para atendê-los. Talvez no Minha Casa Minha Vida III a tenhamos.
O déficit é de cerca de 350 moradias”, explica a diretora-presidente da Emha (Empresa Municipal de Habitação), Marta Martinez.
Os indígenas cobram do Executivo a criação da quinta aldeia urbana desde 2008, porém o movimento ganhou maior visibilidade no mês passado com a invasão de terreno na Vila Santa Mônica por 64 famílias.
A mesma medida foi tomada por 20 famílias no Jardim Noroeste, que só trocaram de terreno após notificação para que deixassem área particular no bairro, além de 120 famílias no Jardim Inápolis, na região do Núcleo Industrial.
Em Campo Grande existem quatro aldeias urbanas, sendo elas Água Bonita e Tarsila do Amaral, na região do Segredo, Darcy Ribeiro, na região do Prosa e Marçal de Souza, na região do Anhanduizinho, somando uma população de 10 mil indígenas.
A falta de moradias também se estende ao entorno das atuais aldeias. Na Darcy Ribeiro, no Jardim Noroeste, são 50 famílias aguardando para trocar barracos improvisados por casas. Já na Água Bonita, no Tarsila do Amaral, o número salta para 128 famílias.
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