Imprimir esta página
06/02/2012 18:00
O acampamento tem 170 pessoas, sendo 30 idosos e muitas crianças
Aline dos Santos
O acampamento tem 170 pessoas, sendo 30 idosos e muitas crianças
Aline dos Santos
A Justiça Federal decide nesta segunda-feira sobre o pedido de suspensão do terceiro despejo de índios guarani-caiuá que ocupam a fazenda Santo Antônio da Nova Esperança, em Rio Brilhante.
No último dia 27 de janeiro, o oficial de justiça e a PF (Polícia Federal) foram ao acampamento Laranjeira Nhanderu para informar sobre a decisão de reintegração de posse. Foi dado prazo de 15 dias para a desocupação.
Os índios já ficaram acampados às margens da BR-163, mas o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) obteve reintegração de posse.
Com o despejo, o grupo foi para a área de preservação ambiental da propriedade.
Desta forma, eles não podem voltar para as margens da rodovia. Na decisão, a justiça manda que a Funai (Fundação Nacional do Ínndio)providencie um novo local para os indígenas.
O acampamento tem 170 pessoas, sendo 30 idosos e muitas crianças. Os índios não querem sair da terra. A área reivindicada pertence aos herdeiros do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Dourados, José Cerveira.
A área em questão está em fase final de estudo para demarcação. A Funai assinou com o Ministério Público um termo de ajustamento para concluir a identificação das áreas indígenas até o fim de 2011, mas o processo foi paralisado várias vezes por determinação da Justiça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário