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20/06/2013 10:50
Luciana Brazil
Luciana Brazil
Lideranças indígenas terenas, kadiwéus e guaranis do sul e norte do Estado seguem para Campo Grande, nesta quinta-feira (20), para o encontro com a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Meiki, que vem à Capital para discutir os conflitos fundiários em Mato Grosso do Sul.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, era aguardado, mas cancelou sua vinda à Capital.
Representantes dos produtores rurais também participam da reunião que deve acontecer no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, a partir das 13 horas.
Apesar de participarem do encontro apenas cinco lideranças indígenas, pelo menos 200 índios devem vir à Capital.
Mais de 40 indígenas, que ocupam a fazenda Esperança, em Aquidauana, seguem vêm a Campo Grande nesta quinta-feira, segundo o líder indígena da comunidade Terena, da aldeia Bananal, Gilson Terena, 40 anos.
A expectativa é que a reunião traga soluções imediatas e conclusivas ao conflito de terras seja no Estado, segundo o líder terena Lindomar Ferreira, 38 anos.
“Vamos tentar algo concreto, como a criação de um cronograma. Já estamos cansados de reuniões e audiências sem que traga uma solução.
Temos que resolver”, afirmou.
Na manhã de hoje (20), índios de várias etnias estão reunidos com representantes da Funai (Fundação Nacional do Índio), na fazenda Buriti, em Sidrolândia. De lá, eles seguem para a reunião com a secretária.
Segundo o Gilson, apesar da decisão judicial que determinou prazo de 10 dias para a reintegração de posse na fazenda Esperança, eles continuarão no local. “Vamos continuar na fazenda”.
Os índios ocupam uma área de três mil hectares na fazenda. Na terça-feira (18), os terenas bloquearam por duas horas a rodovia BR-262 na região de Miranda.
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