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05/06/2013 10:20
Diana Gaúna, Wendell Reis
Diana Gaúna, Wendell Reis
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que está em Campo Grande na manhã desta quarta-feira (5) declarou, durante entrevista coletiva, que sua vinda a Mato Grosso do Sul tem como objetivo garantir a ordem pública e evitar novos conflitos.
Ele foi acionado pelo governador André Puccinelli (PMDB) após outro índio ter sido baleado em conflito envolvendo índios e fazendeiros em Sidrolândia – a 70 quilômetros de Campo Grande, na tarde desta terça-feira (4).
Para o ministro é preciso evitar conflitos porque a radicalização não resolve o problema. “Não podemos ter mais mortes.
O conflito e a violência não geram resultados nenhum e não é de forma violenta que se resolve a situação”, destacou Cardozo.
José Eduardo Cardozo falou sobre a morte do índio Terena Oziel Gabriel no dia 30 de maio. Ele disse que ninguém gostaria que tivesse ocorrido e que existe um inquérito apurando. Se for constatado que houve abuso de poder, o responsável será punido.
“O que não pode acontecer é um pré-julgamento porque havia uma ordem judicial e a Lei tem que ser cumprida. Vale lembrar que a Lei vale para todos e se houve abusos, haverá punido”, frisou o ministro. (Mais informações em instantes)
Durante a coletiva o ministro fez questão de mostrar que está confiante de que ‘o bom senso prevalecerá’
Não é só vontade política.
O ministro pontuou durante entrevista que a questão das demarcações de terra não depende ‘apenas’ de vontade política.
“Existem questões jurídicas envolvidas que precisam ser resolvidas. Não é só vontade política. O Estado brasileiro e todos os poderes devem pactuar uma saída.
Não depende de varinha mágica”, declarou o ministro.
Para Cardozo a solução será sentar e encontrar uma saída, ‘ seja ela qual for’. O ministro disse ainda que é possível chegar a um acordo sem uso da força policial.
Cardozo desembarcou em Campo Grande por volta das 8h45 desta quarta-feira (5) e disponibilizou para o governo do Estado 110 homens da Força Nacional e outros 100 da Polícia Federal.
Minamar Júnior
Entrevista coletiva com ministro da Justiça que está em Campo Grande
Após a coletiva, o ministro seguiu para um sobrevôo sobre as áreas ocupadas pelo índios em Sidrolândia.
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