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prêmio já foi concedido 92 vezes para 124 laureados entre indivíduos e organizações
BBC Brasil
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O prêmio Nobel da Paz já foi concedido 92 vezes para 124 laureados entre indivíduos e organizações.
Neste ano, o prêmio foi dividido entre três mulheres africanas - a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a ativista Leymah Gbowee, também liberiana, e a jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman.
Os primeiros ganhadores do prêmio, em 1901, foram o suíço Jean Henry Dunant e o francês Frédéric Passy. Dunant foi o fundador do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Passy fundou a Sociedade Francesa de Arbitragem entre as Nações.
O Nobel da Paz é um dos prêmios criados pelo inventor da dinamite, o sueco Alfred Nobel.
Veja abaixo a lista de agraciados com o prêmio nas duas últimas décadas:
2010 - Liu Xiaobo 'Por sua longa luta sem violência pelos direitos humanos fundamentais na China.'
2009 - Barack H. Obama, presidente dos Estados Unidos 'Por esforços extraordinários para fortalecer a diplomacia internacional e cooperação entre os povos.'
2008 - Martti Ahtisaari, ex-presidente da Finlândia, que esteve envolvido em várias negociações de conflitos como os de Kosovo e do Iraque. 'Por importantes esforços na solução de conflitos em vários continentes, ao longo de três décadas.'
2007 - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) e Albert Arnold (Al) Gore Jr, ex-vice-presidente americano e ativista em defesa do meio ambiente. 'Por seus esforços para aumentar e disseminar mais conhecimentos a respeito da mudança climática gerada pelo homem, e abrir caminho para medidas necessárias para conter estas mudanças.'
2006 - Muhammad Yunus, criador do banco de Microcrédito Banco Grameen, em Bangladesh 'Pelos esforços para criar desenvolvimento econômico e social vindos de baixo. Paz duradouras não pode ser alcançada a não ser que grandes grupos da população encontrem formas de sair da pobreza. O microcrédito é um meio para alcançar isto. O desenvolvimento vindo de baixo também serve para o progresso da democracia e dos direitos humanos.'
2005 - Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei, ex-diretor da agência da ONU 'Por seus esforços para evitar que a energia nuclear seja usada para fins militares e garantir que a energia nuclear para fins pacíficos seja usada da maneira mais segura possível.'
2004 - Wangari Muta Maathai, ativista humanitária do Quênia 'Por sua contribuição para o desenvolvimento sustentável, democracia e paz'.
2003 - Shirin Ebadi, militante iraniana pelos direitos humanos. 'Por seus esforços pela democracia e direitos humanos. Ela se concentrou principalmente na luta pelos direitos das mulheres e crianças'.
2002 - Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos 'Por décadas de seus esforços incansáveis para encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais, para o progresso da democracia e direitos humanos e para promover o desenvolvimento econômico e social'.
2001 - Organização das Nações Unidas (ONU) e Kofi Annan, ex-secretário-geral da organização 'Por seu trabalho para um mundo mais organizado e pacífico'.
2000 - Kim Dae-jung, ex-presidente da Coreia do Sul 'Por seu trabalho pela democracia e direitos humanos na Coreia do Sul e no leste da Ásia em geral, e pelos esforços pela paz e reconciliação com a Coreia do Norte em particular.'
1999 - Organização Médicos Sem Fronteiras (Médecins Sans Frontières) 'Em reconhecimento pelo trabalho humanitário pioneiro em vários continentes'.
1998 - John Hume, líder do partido nacionalista da Irlanda do Norte, o Partido Social Democrata e Trabalhista, e David Trimble, líder do Partido Unionista. 'Por seus esforços para encontrar uma solução pacífica para o conflito na Irlanda do Norte'.
1997 - Jody Williams, ativista, e para a Campanhia Internacional pela Proibição de Minas Terrestres 'Por seu trabalho pela proibição e retirada das minas terrestres'.
1996 - Bispo Carlos Filipe Ximenes Belo, líder da maioria católica timorense e José Ramos-Horta, presidente do Timor Leste 'Por seu trabalho para uma solução pacífica e conjunta para o conflito no Timor Leste'.
1995 - Joseph Rotblat, cientista e ativista contra armas nucleares, e a organização Pugwash Conferences on Science and World Affairs 'Por seus esforços para diminuir o papel das armas nuclear na política internacional e, no logo prazo, para eliminar estas armas'.
1994 - Yasser Arafat, líder palestino, Shimon Peres, Yitzhak Rabin, líderes israelenses 'Pelos esforços para criar a paz no Oriente Médio'.
1993 - Nelson Mandela e Frederik Willem de Klerk, ex-presidentes da África do Sul 'Pelo trabalho pelo fim pacífico do regime do apartheid e por abrir caminho para uma África do Sul nova e democrática'.
INDIGENA
1992 - Rigoberta Menchú Tum, ativista guatemalteca pelos direitos indígenas 'Em reconhecimento por seu trabalho por justiça social e reconciliação étnica e cultural no que diz respeito aos povos indígenas'.
1991 - Aung San Suu Kyi, líder pró-democracia de Mianmar 'Por sua luta sem violência pela democracia e direitos humanos'.
1990 - Mikhail Sergeyevich Gorbachev, ex-líder soviético 'Por seu papel de liderança no processo de paz que hoje caracteriza partes importantes da comunidade internacional'.
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