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01/12/2011 13h44
Marta Ferreira
Acampamento recebeu mais pessoas após ataque em que liderança desapareceu. (foto: joão Garrigó)
Estão com a prisão temporária decretada por 5 dias o três suspeitos presos por envolvimento no ataque a um acampamento indígena em Aral Moreira, ocorrido no dia 18 de novembro, quando o índio Nísio Gomes, de 59 anos, desapareceu.
Marta Ferreira
Acampamento recebeu mais pessoas após ataque em que liderança desapareceu. (foto: joão Garrigó)
Estão com a prisão temporária decretada por 5 dias o três suspeitos presos por envolvimento no ataque a um acampamento indígena em Aral Moreira, ocorrido no dia 18 de novembro, quando o índio Nísio Gomes, de 59 anos, desapareceu.
O mandado foi cumprido na terça-feira.
A Polícia Federal não informa a identidade dos presos, nem detalha o tipo de suspeita que recai sobre eles. Ontem, chegaram a surgir boatos de que além das prisões, haviam sido apreendidas camionetes usadas para o ataque aos índios, mas essa informação foi negada.
O prazo das prisões vence no sábado e a PF não informou se vai ser pedida a prorrogaão.
A investigação- Apesar do relato de índios de que Nisio foi executado pelos pistoleiros que invadiram o acampam ento, a PF o considera desaparecido, embora não descarte a hipótese de homicídio.
De acordo com a corporação, diligências estão sendo feitas para identificar e prender outros suspeitos e, principalmente, os mandantes do ataque. No acampamento, foram encontradas balas de borracha, que normalmente são usadas para contenção de tumultos.
Os laudos do local e da perífica científica, que inclui exames de DNA no sangue encontrado no local, ainda não foram concluídos.
O primeiro está a cargo da Polícia Civil e o segundo da Polícia Federal em Brasília.
Dois índios que estavam no local com Nisio Gomes estão sob proteção policial. Segundo a PF, só eles presenciaram o ataque. Isso destoa do relato inicial, de que vários índios presenciaram pistoleiros entrando no acampamento.
Após o ataque, a quantidade de índios no local aumentou e o acampamento passou a ter proteção da Força Nacional de Segurança. A área, pertencente à fazenda Nova Aurora, está em fase de estudo para ser demarcada como terra indígena.
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