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16/12/2011 - 12:10
Foto: Deurico/Capital News
Foto: Deurico/Capital News Fonte:
Valdelice Bonifácio - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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No Estado considerado mais perigoso para os índios, segundo entidades não governamentais, um manifesto lembra os assassinatos de indígenas na frente de uma igreja no centro de Campo Grande.
A Catedral Nossa Senhora do Abadia – Paróquia Santo Antônio recebeu 250 cruzes, em alusão ao número de índios mortos no Estado entre 2003 e 2010, segundo dados do Conselho Missionário Indigenista (Cimi).
Embora muitas dessas mortes sejam resultado de crimes comuns, como brigas entre os próprios moradores de uma comunidade, a maioria, conforme o Cimi, estaria ligada à luta pela terra que índios e fazendeiros travam há décadas.
As cruzes estão no local desde a manhã de quarta-feira, dia 14. No momento da colocação das cruzes foi realizado um ato cívico religioso ecumênico com lideranças indígenas, Comissão de Justiça e Paz da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e Comitê Nacional em Defesa dos Povos Indígenas - Condepi da OAB/MS. Representantes do Candomblé também participaram do ato ecumênico.
A questão indígena voltou à tona com força em MS após ataque de pistoleiros ao acampamento Guaiviry, em Aral Moreira, no dia 18 de novembro. No ataque, o cacique Nísio Gomes, 59 anos, desapareceu. A Polícia Federal investiga o caso.
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Valdelice Bonifácio - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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